terça-feira, 9 de setembro de 2014

A essência do Eneagrama



Todos nós nascemos com uma essência básica, um potencial e uma singularidade própria que compõem nosso ser verdadeiro.

Mas nenhuma criança é aceita tal como é. Ela quer amor, atenção.  Mas para ser merecedora de amor, ela tem de ser diferente do que é.  Bem cedo, cada um de nós descobriu que havia condições para sermos amados, admirados, valorizados. Havia diretrizes a serem seguidas e, quando nosso comportamento espontâneo contrariava essas normas, éramos condenados; não éramos aceitos em nossa espontaneidade, em nosso comportamento natural.
É dessa forma que, em nosso “processo de crescimento”, vamos perdendo contato com tudo aquilo que corresponde à nossa verdadeira natureza. Num esforço para sermos aprovados, admirados, merecedores de amor, vamos tentando ser diferentes do que somos - incorporamos máscaras, desenvolvemos uma personalidade, e nosso centro verdadeiro – nosso ser autêntico – vai ficando cada vez mais e mais distante de nossa consciência. Nossa essência vai ficando distante, sufocada.
Sem contato com o ser verdadeiro, construímos um substituto para ele e passamos a nos identificar com esse “ser substituto”, o ego – um mecanismo que funciona em nós a partir de um padrão que determina toda a nossa atitude diante da vida.
Esse padrão vai gerando, em cada um de nós, um comportamento típico, mecânico, repetitivo e previsível, transformando-se num aprisionamento: nos aborrecemos pelas mesmas coisas, nos irritamos com as mesmas pessoas, sofremos, repetidamente, nos mesmos tipos de situações, caímos nas mesmas armadilhas... nos frustramos e é como se não pudéssemos fazer de outro modo.
O eneagrama revela a existência de nove padrões básicos, correspondentes à degeneração de nove qualidades essenciais básicas. A partir da identificação de nosso padrão básico, abre-se uma porta fantástica para a expansão da consciência-de-si. Basta agora a meditação, a arte de testemunhar.
Com o eneagrama passamos a nos ver com mais clareza e compreensão. Com a meditação, desenvolvemos a arte de relaxar e de testemunhar – a capacidade de observar a si mesmo, de se ver com objetividade, sem julgar. Os mecanismos inconscientes passam a se tornar conscientes e vão, pouco a pouco, perdendo o domínio que exercem sobre nós. A partir daí, acelera-se o processo de libertação daquilo que nos aprisiona, contraria e sufoca nossa verdadeira natureza.   E assim nossa essência verdadeira, nosso ser verdadeiro, começa a ganhar força e nossa singularidade própria pode florescer.

Fonte: http://www.oshosukul.com/workenea.htm

Novas possibilidades





Nos trabalhos terapêuticos profundos e transformadores, passamos pelos caminhos de quem inicia uma jornada, descobrindo atalhos e criando possibilidades.
Mais especificamente, nas Constelações Familiares, olhamos para o futuro com muito alegria e cientes de nosso papel, sem esquecer as origens do nosso caminho!