terça-feira, 26 de maio de 2015

OS CONFLITOS NO RELACIONAMENTO AFETIVOS SEGUNDO A CONSTELAÇÃO FAMILIAR

Artigo especial para o Dia dos Namorados  

O anseio da alma e a atração por uma imagem interna é o que leva um homem e uma mulher a se apaixonarem. O que significa: eu não vejo o outro.
Esta imagem e este anseio destinam-se completamente à mãe. A mãe é o início do amor, o nosso primeiro amor. Sendo assim, o amor à primeira vista é, em princípio, o anseio pela fusão com a mãe. Isto é válido tanto para o homem quanto para a mulher.
No entanto, o verdadeiro amor, que permanece vivo e que quer a vida é diferente. Esse amor vê o outro como ele(a) é, totalmente diferente da própria mãe. Esse amor vê que o outro é inconfundível e que não se pode e nem deve mudá-lo.
Na medida em que me posiciono perante o outro dessa maneira e o vejo assim, reconheço também a mim mesmo como alguém inconfundível e único. Neste novo ciclo de percepção, também permito que o outro me enxergue como alguém diferente. Quando nos olhamos dessa forma permanecemos como somos. Reconhecemos que somos diferentes, que viemos de famílias distintas e que temos destinos diferentes. Concordar com o outro nestas condições fortalece e, ainda assim, ao mesmo tempo significa uma renúncia. Através dessa renúncia estabelece-se a paz entre os dois.
A paz aqui significa que algo que estava oposto se une em função de algo maior. Conflitos de resolvem quase sempre na medida em que nos desprendemos do anseio original pela mãe. É por isso que, através de tais conflitos, tornamo-nos mais humildes e também mais maduros e, por fim, mais indulgentes e suaves.
Você consegue identificar a sua busca ansiosa e desesperada pelo amor da mamãe? Quais foram as faltas, dores e carências que viveu em relação a ela?
Para que seja possível se desidentificar desse anseio pela mãe é necessário averiguar quais são os problemas e bloqueios que há em nossa família de origem.
Nas constelações familiares é possível restabelecer a ordem. Se estivermos conscientes das leis do amor e soubermos o que pode interferir no amor muitas vezes é mais fácil compreendermos que ninguém agiu com má intenção e que ninguém é culpado. O que acontece é que muitas vezes estamos emaranhados.


Por Larissa Zimmermann.