segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A família e nosso sistema como um TODO - As Constelações Familiares Sistêmicas e seu poder de transmutação!

Bert Hellinger observou que quando um fato forte traumático ocorre dentro de uma família, tal como: suicídio, morte prematura, morte violenta, abandono, falência, aborto, exclusão, vícios etc., se pesquisarmos o passado desta mesma família, encontraremos o mesmo fato traumático repetido no passado. Ainda que não tenhamos conhecimento do fato ou mesmo que se tente fugir dele, é um ciclo que se repete através de um emaranhado energético onde estão enredados todos os pertencentes àquele sistema familiar.
Isso é trabalhado na Constelação, com a finalidade de suavizar estes emaranhados, devolver ao passado o que é dele, honrar nossos antepassados e proteger nossos descendentes. 

A Constelação Familiar não considera a pessoa como um indivíduo único, ela considera o indivíduo como pertencente a um sistema do qual ele veio, o sistema familiar. Ainda que a pessoa não conheça sua família de origem, ela traz consigo não só os traços físicos, traços de temperamento, dons, como também a bagagem energética pertencente à família, ou seja, não adianta fugir ou negar o sistema familiar do qual pertencemos, ele está em nós, faz parte de nós. 
Outro fato importante observado por Hellinger e objeto de trabalho da Constelação, são as famílias trianguladas, ou seja, famílias onde o filho assume lugar de pai, a mãe de filha, o pai de filho, ou o filho do genitor faltante etc., qualquer hierarquia familiar que esteja trocada causa extremo peso psicológico sobre os envolvidos, pois é como se a pessoa tivesse que "dar conta" do seu próprio papel e do papel do outro e isso pesa, aumentando a infelicidade do indivíduo e o desequilíbrio familiar. Isso é corrigido pela Constelação de forma simbólica e com uma grande tomada de consciência que geralmente reflete na vida real.
A Constelação pode ser feita individualmente ou em grupo, obtendo-se o mesmo resultado nas duas formas.

Atendimentos no Espaço Soma: 
Rua Fidalga, 373 - Vila Madalena
Telefone: (11) 2339-6631

Para maiores informações e agendamentos, mande um e-mail para:
laraterapeuta2012@gmail.com 



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A criança ferida de cada tipo no eneagrama



A criança Tipo Um foi ferida quando registrou que os pais não acreditavam nela. A sua Serenidade foi ameaçada quando começou a ser cobrada e questionada sobre seus comportamentos mais espontâneos. Desenvolve então o mecanismo da Ira, do Ressentimento. Explode e se culpa por isso.

A criança Tipo Dois foi ferida quando registrou que suas necessidades intrínsecas eram negadas. Ela não foi ouvida, atendida, e sentiu-se dolorosamente triste por isso. Passou a acreditar então que não podia mais demonstrar suas necessidades e correr o risco de sofrer novamente. Desenvolve o Orgulho como repressão das necessidades “eu não preciso de ninguém”.

A criança Tipo Três expressava naturalmente o que sentia, mas em algum momento registrou que não era vista em suas expressões naturais. Desenvolve então o Engano, ou a Mentira como alguns autores citam, desligando o botão das expressões naturais, e expressando apenas aquilo que acha que os outros esperam dela.

A criança Tipo Quatro era satisfeita emocionalmente (virtude da Equanimidade), era nutrida suficientemente de amor, mas de repente ela perdeu essa fonte de amor, sentindo que nada mais valia a pena. Desenvolve então a Inveja, incomodando-se com o amor que o outro ainda tem, e ela perdera. Tenta diminuir o outro para reduzir a distância de si.

A criança Tipo Cinco foi ferida quando registrou que a abundância do rio não existia mais. Precisou criar uma barreira para juntar a água escassa, temendo ser invadida e roubada do pouco que tinha. Desenvolve então a Avareza, não aproveita, nem libera para ninguém; seja seus sentimentos ou seus pertences materiais.

A criança Tipo Seis vivia na espontaneidade de seguir a intuição, de fazer o que tinha vontade. Mas foi ferida quando registrou que essa vontade era severamente reprimida. Desenvolve então o Medo, reprimindo suas vontades. Fica paralisada física, mental e emocionalmente.

A criança Tipo Sete era plenamente feliz no aqui e agora, mas em algum momento (geralmente na gestação), sentiu que iria morrer. Registrou então que, estar no aqui e agora trazia o perigo iminente da morte. Desenvolve a Gula como busca do prazer no futuro: “Posso morrer agora, tenho que aproveitar”. Antecipa o prazer futuro e deixa de viver o momento presente.

A criança Tipo Oito confiava em tudo e em todos, mas foi ferida quando se sentiu enganada, injustiçada. Registrou que sua Inocência poderia machucá-la e passa a confiar nas pessoas somente após testá-las. Desenvolve a Luxúria como excesso de força para colocar o outro em cheque.

A criança Tipo Nove dizia o que sentia, na hora oportuna, mas em algum momento registrou que as pessoas não lhe davam atenção e importância, sentiu-se ridicularizada. Desenvolve então a Indolência ou Preguiça, no sentido de inação, esperando sempre o momento certo para se expressar.